8 de outubro de 2019

SÉRIE APPLE WHITE - ROSA ESCARLATE - #01 - HALICE FRS

ROSA ESCARLATE - #01 - HALICE FRS

Henry Farrow, oficial da infantaria, herdou título e fortuna do avô materno tornando-se o quinto conde de Alweather. Libertino experiente, sem vínculos afetivos com a abastada família, de “sangue sujo” graças à veia paterna e pouco familiarizado a protocolos, era considerado um nobre impróprio, resistente às regras.
Ao apaixonar-se Henry tentou se adequar à sua nova realidade mesmo que continuasse a integrar o Exército, no entanto, perder sua amada Gisela durante um parto malsucedido quando sequer estava perto fez com que se afastasse ainda mais da corte. Inconsolável, o nobre militar se uniu às Forças Inglesas que atuavam na África, defendendo territórios e coibindo o tráfico humano.

Catarina Bradley, filha caçula do barão Westling conhecido pela sidra que produzia, cresceu cercada de mimos e adulações. Convicta da própria beleza, interesseira e arrogante, almejava debutar na corte e fazer um casamento vantajoso com algum jovem e belo herdeiro. Se sua irmã inelegível se tornara duquesa, ela não aceitaria menos que isso. Contudo, seus planos caíram por terra ao ser socorrida pelo sério viúvo, vinte anos mais velho, num baile de máscaras.

A jovem não sabia que também impressionou o militar, porém a iniquidade de seu pai não permitiu que um compromisso fosse firmado antes que se afastassem. E a distância que fazia crescer o mútuo interesse, trazia novos obstáculos para o casal pouco convencional.
Seria possível que as inadequações que um representava para o outro poderiam ser esquecidas para que vivessem juntos e fossem felizes?


SOBRE O LIVRO:

Rosa Escarlate é o quinto volume da série Apple White, sendo a primeira parte da história. Embora não fosse o mais esperado por mim, me surpreendeu positivamente em sua totalidade. Ele não era o mais esperado, porque a Catarina que conheci nos livros anteriores me deixou reticente. Talvez por sua soberba e arrogância, por ser achar sempre melhor que todos, inclusive em relação a irmã Marguerite. Ela era a filha predileta do Barão (pai), mas descobriu de um modo muito delicado que aquela predileção iria além de sentimentos fraternos. Catarina teve inclusive indícios do que o pai poderia ter feito com Cora Hupert, que era amiga de Marguerite na infância, e também, a descoberta sobre como se deu o casamento de seus pais. Sinceramente aquele homem era repugnante. 

Ela foi evoluindo com o desenrolar da história e tenho certeza que o fato de não ter alcançado seu objetivo tão facilmente tenha sido muito útil para seu amadurecimento. A ansiedade de que logo ficassem juntos, por vezes me fez achar o desenrolar lento demais. Ela era deslumbrada e sonhava com sua estreia na temporada que se aproximava. Imaginava que conheceria o homem idealizado com quem se casaria, mas claro, que nenhum daqueles rapazes preenchia seus requisitos. Nesse ponto eu entendo Catarina. Ela havia se apaixonado por Henry, mas nenhum daqueles rapazes se equiparava a ele em nada. Não que ele fosse considerado belo, mas ele tinha o seu charme. 

A diferença de idade entre Henry Farrow e Catarina Bradley (para a época) era gritante (20 anos). Um homem maduro, vivido e muito experiente, tanto com a vida quanto com relacionamentos, enquanto ela só conhecia o que havia flagrado entre Beni e Leonor somados aos seus sonhos de jovem deslumbrada. 

Confesso que pouco me lembro de Leonor durante o primeiro volume da série e me surpreendeu sua atitude chantagista. 

Quando nem mesmo Henry imaginava que outra mulher pudesse tocar seu coração, surgiu Catarina, para infernizar seus dias e noites. O destino sempre dava um jeito de cruzar o caminho dos dois, até que tudo aconteceu. Nesse instante sim o livro me prendeu e eu devorei a história.

Durante a leitura vão acontecendo coisas que tanto podem ser apenas um fato ou uma passagem, como também pode ser um sinal ou uma ponta, para algo que vai acontecer adiante. Já aconteceu comigo de não dar importância em algum detalhe e adiante ele fazer todo sentido, então, pelo sim ou pelo não prefiro ficar em alerta. 

Adorei o jeito selvagem do Conde e suas expressões, suas palavras depravadas, mas ele chamar Catarina de “Praga” e “Demitida do Inferno” é sensacional. 

" - Você é a demitida do inferno que desde o primeiro instante não deu trégua para minha cabeça! É uma praga cuja ausência inutilizava meus dias e eternizada minhas noites."

Se você já leu os dois primeiros volumes da série (Borboleta Negra 1 e 2), saberá que contar que Henry e Catarina se casaram não é spoiler, entretanto, como a história deles foi construída é que é a cereja do bolo.

Estou muito ansiosa pela continuação e espero que não demore muito, pois é tanta coisa, tantos detalhes que não quero esquecer nada para seguir adiante.

Durante a leitura encontrei alguns erros de digitação que não alteram o sentido nem dificultam a leitura. O bom é que quando o livro é digital, após as correções, o arquivo atualiza e eles somem...

Disponível na Amazon!

2 comentários:

  1. esse livro possui o segundo volume ,eu procurei na amazon e não achei

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    Respostas
    1. Infelizmente parece que ainda não saiu o segundo livro. Também estou na expectativa!

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