25 de outubro de 2015

SÉRIE OS BRIDGERTONS - UM PERFEITO CAVALHEIRO - #03 - JULIA QUINN

UM PERFEITO CAVALHEIRO - #03 - JULIA QUINN

Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhece o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres. O destino faz com que os dois só se reencontrem dois anos depois e Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. 


NOTA SOBRE O LIVRO 

Está ficando cada vez mais difícil escolher qual dos livros lidos foi o melhor até agora.

Em "Um perfeito cavalheiro" teremos praticamente uma releitura de Cinderela, afinal, Sophie Beckett sofre tanto quanto ela nas mãos da madrasta inescrupulosa...

Então...
Sophie Beckett é a filha bastarda do conde de Penwood, mas ninguém ousa dizer isso em voz alta. A menina fora deixada nas escadarias da mansão de Richard Gunningworth aos três anos de idade e desde então fora "adotada" pelo conde como sua pupila. Anos depois o conde se casou com Araminta Reiling, agora condessa, que já possuía duas filhas. Rosamund e Posy, mas das duas meninas, Rosamund é a que mais se parece com a mãe no quesito maldade.

Quando o conde faleceu, em seu testamento deixou uma renda anual a esposa e um dote generoso às suas filhas. Para Araminta, a quantia era ridícula, então, apenas para arrecadar mais, acabou acatando a exigência do conde para cuidar de sua "pupila" até que esta completasse 20 anos. Como não tiveram filhos, o título do conde foi passado a um parente mais próximo de Richard e com isso, as chances de Araminta foram reduzidas. Seu objetivo era casar uma das filhas na nova temporada de Londres, afinal, em breve o novo conde poderia requerer a Casa Penwood e Araminta e suas filhas seriam despejadas.

Lady Bridgerton (Violet) promoveu um baile de máscaras ao qual participaria toda sociedade londrina, inclusive Araminta e suas filhas, mas Sophie, claro, não foi autorizada pela madrasta a comparecer em tal baile, mas, como em Cinderela, os empregados acabam ajudando na transformação de Sophie para que ela pudesse ter seu primeiro baile. Tudo saiu conforme o planejado, exceto pelo encontro com Benedict Bridgerton, a quem ela só conhecia através dos relatos da coluna da fofoqueira mór que ainda não sabemos quem é. O rapaz ficou, lógico, encantado pela moça, mas no momento indicado ela somiu de suas vistas deixando-o completamente sem informações, afinal, nem ao menos sabia seu nome. Logo após o baile Araminta joga Sophie na rua da amargura e esta jogada a própria sorte precisa recomeçar sua pobre vida.

Quem acabou salvando Sophie de um terrível destino foi Benedict, mas este, por sua vez, como um perfeito cavalheiro, apenas salvou a moça sem reconhecê-la. Também pudera, pois mais magra, com os cabelos diferentes e aqueles trajes de mucama, ficava realmente difícil de identificá-la. A convivência deixou Benedict interessado em Sophie, mas sua primeira atitude foi querer tê-la como sua amante, o que claro, Sophie recusou.

Na Casa BridgertonSophie foi apresentada a Violet, que imediatamente demonstrou ter simpatizado com a moça. Lady Violet Bridgerton, que se mostra sempre muito inteligente, refinada e educada. Está longe de ser uma mãe ruim. Ao contrário, apesar dos exageros e do certo drama que faz para ver os filhos casados, ela era uma excelente mulher.

As revelações são incríveis e o desfecho sensacional... Como eu disse no início, está cada vez mais difícil escolher qual a melhor história de todas até agora. Cada Bridgerton é extremamente fascinante e os casais que se formam são envolventes demais. Quanto a autora, posso dizer que realmente me tornei fã e que sua forma de escrever é maravilhosa. Não tem como não gostar.

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