17 de outubro de 2015

SÉRIE OS BRIDGERTONS - O VISCONDE QUE ME AMAVA - #02 - JULIA QUINN

O VISCONDE QUE ME AMAVA - #02 - JULIA QUINN

A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva.

Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela.

Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele. 

Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.


NOTA SOBRE O LIVRO:


"O visconde que me amava" é o segundo desta série.

Em "O visconde que me amava" passamos brevemente pela união de Edmund Bridgerton e Violet Ledger e em como culminou a morte do nobre visconde. É difícil de deduzir nas aparições de Anthony Bridgerton no primeiro livro que ele teria alguma tormenta em sua vida, mas a realidade é que há. Ele se sentia o espelho do pai, com quem era muito próximo. Não só por ser o filho primogênito, mas também porque para os Bridgertons a família vinha em primeiro lugar sempre e o relacionamento de uns com os outros era sempre de muito amor e zelo.

Kate Sheffield (prestes a completar 21 anos) e Edwina Sheffield (17 anos) eram meias-irmãs, sendo que Edwina era a filha de Mary Sheffield e Katy era a enteada. O pai das meninas já era falecido, mas mesmo enquanto era vivo, a família Sheffield não possuía uma boa situação financeira, tanto é verdade que Mary precisou de cinco anos de economias para poder se instalar em Londres durante a temporada de 1814 com o intuito de "encaminhar" as duas moças para algum casamento bem feito.

Naquela tarde as garotas estavam, como tantas outras pessoas da sociedade, devorando as informações nada discretas de Lady Whistledown a respeito do visconde Anthony Bridgerton

Diante de tantos rumores a respeito da libertinagem de Anthony e diante da expectativa de Edwina conquistar um pretendente, o alerta de Kate era de que ela deveria se manter afastada do visconde.

Enquanto isso, Anthony Bridgerton (28 anos) anunciava aos irmãos Benedict e Colin de que havia chegado a hora de se casar. Apesar da decisão tomada, Anthony não estava disposto a se casar com qualquer uma. Sua pretendente deveria ter pelo menos alguns requisitos básicos como certa beleza, já que ele precisaria se deitar com ela e também ser provida de inteligência, afinal, embora ele não pretendesse usufruir de tal predicado, ele sabia que a esposa seria responsável pela criação de seus filhos. Não queria que os mesmos fossem considerados "estúpidos" então, a escolhida acabou sendo Edwina Sheffield. Ele também não fazia questão alguma de um dote, então, ela seria realmente a pessoa certa.
"- Ótimo - retrucou Anthony, apoiando o copo de uísque na mesa com um baque surdo. - Então vou me casar com ela."
Edwina era considerada um primor em beleza e inteligência e isso certamente fez com que sua presença atraísse alguns tantos de pretendentes, enquanto sua irmã Kate era considerada apenas a irmã mais velha da moça. Kate não era considerada o tipo de mulher perfeita para atrair a atenção masculina, mas ela era tida em alta conta pela irmã mais nova, que tinha em mente se casar apenas com um homem que a irmã aprovasse. 

O primeiro contato de Anthony e Kate foi bem interessante, já que ambos são diretos e não negam uma boa alfinetada ao "oponente". Sim, Anthony enxergou em  Kate uma barreira a ser vencida para então poder se casar com Edwina. Para Kate, uma vez libertino, sempre libertino, então, ela estava determinada a fazer de tudo para manter sua irmã afastada de Anthony.

Em resumo: Anthony decidiu que havia chegado a hora de se casar, mas ele não havia se decidido sobre deixar de lado seu lado libertino. Em sua cabeça, ele teria uma esposa, filhos, mas não necessariamente precisaria abandonar suas amantes, uma vez que isso só aconteceria se ele se apaixonasse por sua esposa. 

Lady Violet Bridgerton só parece ser uma pessoa "desligada". No final das contas ela era muito astuta e observadora. Ela percebeu o interesse do filho nas senhoritas Sheffiled

Durante uma cena de um tal jogo da época, Anthony e Kate competem de verdade e chega a ser engraçado, porque não medem esforços para se confrontarem. Eles são iguais em tudo: no temperamento difícil, na competitividade, nos gostos pelo campo e nas mínimas coisas. As pessoas já estão percebendo a atração entre eles, que permanecem ignorantes, ou melhor, teimosos e com o humor completamente ácido.
"Ela tinha uma beleza diferente. Os lábios eram mais cheios, menos elegantes, mas infinitamente mais beijáveis. Os  cílios... Como ele não percebera antes como eram compridos? Quando ela piscava, pareciam descansar em suas bochechas como um tapete. E quando a pele se tingia de tons rosados do desejo, ela brilhava. Anthony sabia que estava imaginando coisas, mas quando olhava para o rosto de Kate, não podia deixar de pensar na aurora, o exato momento em que o sol aparecia no horizonte e coloria o céu com sua paleta em tons de pêssego e cor-de-rosa."
E em meio a tantas coisas, casar-se com Kate se tornou inevitável, porém, para Anthony o único empecilho seria o "amor". Sim, ele estava determinado a não amar a esposa devido a fatores de sua história, que ai sim, você vai ter que ler para saber.

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