9 de novembro de 2020

SENTINDO NA PRÓPRIA PELE - #01 - MÔNICA DE CASTRO

SENTINDO NA PRÓPRIA PELE - #01 - MÔNICA DE CASTRO

Através das histórias da escrava Tonha, veremos que o preconceito e o julgar o próximo trazem a nós situações semelhantes, pois só sentindo na própria pele saberemos verdadeiramente respeitar a todos.

"Nada substitui a experiência.

Entretanto, quando apressamo-nos em julgar as atitudes alheias segundo nossos próprios padrões, acreditamos estar de posse da verdade. Quanta ilusão! Como saber o que vai no íntimo dos outros? Como avaliar emoções que nunca sentimos?

A vaidade faz crer que sabemos a melhor solução para o problema dos outros. A sabedoria da vida tenta mostrar-nos o relativismo do julgamento, trabalhando a inteligência de várias formas, mas se resistirmos, apegados aos próprios conceitos, ela coloca em nossa vida uma situação igual à que criticamos, para que, sentindo na própria pele, possamos compreender esse relativismo e aprender a respeitar os outros como a nós mesmos."


NOTA SOBRE O LIVRO:

Não estranhe o fato deste livro ser postado com data posterior ao livro 02 desta trilogia, pois como eu disse na nota do segundo, não sabia que se tratava de uma trilogia, não me atentei a este fato, então, agora, até alguns fatos se justificam.

A sequência dos livros é:

1) Sentindo na própria pele
2) Com o amor não se brinca
3) Lembranças que o vento traz

A personagem central aqui é Tonha, a escrava que foi vendida pelo chefe da aldeia africana em que vivia e trazida ao Brasil no Navio Negreiro. No Brasil ela foi ser escrava de Licurgo, que presenteou a filha Aline (fruto de seu primeiro casamento) com Tonha para fazer-lhe companhia. Foi graças a amizade que Aline e Tonha estreitaram que os escravos passaram a ser defendidos por Aline.

Licurgo (que era viúvo) anunciou o casamento com Palmira, mãe de Camila e Cirilo e tia de Inácio e Constância. Aline e Cirilo se apaixonaram enquanto que Constância nutria um amor platônico (para não ser dizer psicopata) por Inácio. Inácio, jovem médico se apaixonou pela escrava Tonha.

Inconformada com a rejeição, Constância se une a dois empregados da fazenda para se vingar de Tonha e as coisas desandam.

Se nos dias atuais conhecemos tantas histórias de preconceito, imagine naquela época. Principalmente envolvendo uma escrava.

Uma leitura cativante e que te deixa de queixo caído com o desenrolar da trama.

Eu recomendo, porém, se puder, leia na ordem para não se perder em alguns pontos como eu me perdi, por ter lido fora de ordem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

DEIXE SEU COMENTÁRIO SOBRE ESTA PUBLICAÇÃO!