31 de julho de 2017

SÉRIE OS BEDWYNS - LIGEIRAMENTE PERIGOSOS - #06 - MARY BALOGH

LIGEIRAMENTE PERIGOSOS -# 06 - MARY BALOGH

Aos 35 anos, Wulfric Bedwyn, o recluso e frio duque de Bewcastle, está ávido por encontrar uma nova amante. Quando chega a Londres, os boatos que correm são os de que ele é tão reservado que nem a maior beldade seria capaz de capturar sua atenção. Durante o evento social mais badalado da temporada, uma dama desperta seu interesse: a única que não tinha essa intenção.

Christine é impulsiva, independente e altiva – uma mulher totalmente inadequada para se tornar a companheira de um duque. Ao mesmo tempo, é linda e muito, muito atraente.

Em Ligeiramente Perigosos, o sexto e último livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh conclui a saga desta encantadora família unindo um homem e uma mulher tão diferentes, mostrando que o resultado só poderia ser um par perfeito.


NOTA SOBRE O LIVRO:

Wulfric Bedwyn era o duque de Bewcastle e o mais velho dos irmãos Bedwyn's. Aos 35 anos Wulfric era o solteiro mais cobiçado sim, porém, inatingível, pois ele nem cogitava a possibilidade de se casar. Sua fama não era nada amistosa! A amante que ele manteve por 10 anos faleceu e agora ele estava disposto a conquistar uma outra. No fundo sua vida era muito vazia, pois aos 17 anos herdou o título de duque (que nem ao menos desejava, pois seus planos eram outros), se tornando responsável por tudo, inclusive os irmãos. Foi rejeitado por uma moça com quem ele um dia pretendeu se casar, seus irmãos estavam todos casados e seguindo suas vidas enquanto ele permanecia no meu breu.
 
Christine tinha 29 anos e ficou viúva de Oscar Derrick, o irmão do visconde de Elrick após 7 anos de casados. Com o falecimento do marido (há cerca de 2 anos) ela voltou sem nenhum centavo no bolso para a casa da mãe. A única pessoa da família do falecido com quem ela mantinha contato era Melanie (que recebeu o título de Lady Renable por ser casada com Bertie, o barão de Renable). Uma bela moça humilde e de bom coração, mas também um pouco ansiosa.

Máscaras... ambos usavam máscaras! Ele usava a máscara da frieza para não dar ousadia a ninguém de se meter em sua vida. Foi a máscara que ele aprendeu a usar ao longo dos anos para ocupar o posto que ocupava. Ela usava máscaras para esconder suas dores, suas tristezas, suas mágoas e frustrações. Um demonstrava ser extremamente frio e a outra demonstrava ser extremamente feliz enquanto na verdade nenhum dos dois realmente eram assim!

A medida em que a leitura vai avançando a gente fica na maior torcida para que os dois se acertem, mas parece que o destino do duque é ser rejeitado. Analisando friamente isso acontecia porque ele não sabia expressar realmente o que sentia e as palavras que usava acabavam sendo mal interpretadas. 

A marca registrada de Wulfric era o monóculo, que eu detesto e Christine também! É impossível conter a vontade de fazê-lo engolir o raio do monóculo cada vez que ele o erguia em sinal de intimidação. A autora não errou em mantê-lo com a mesma postura, a mesma frieza e a mesma austeridade com que o conhecemos nos demais livros. Seria tedioso se tornasse um babaca.

Difícil dizer qual dos livros eu gostei mais, mas ouso dizer que Wulfric me cativou de uma forma bem diferente dos demais Bedwyn's e que sem sombra de dúvida a autora fechou a série com chave de ouro. Uma história com algumas cenas picantes, outras engraçadas, outras exageradas, mas tudo na dosagem elegante de Mary Balogh.

Levou ★ ★ ★ ★ (5 estrelas) na minha classificação!

A única queixa é que as editoras estão deixando a desejar no quesito revisão. Encontrei alguns erros bobos, mas que não deveriam existir, afinal, acredito que tudo seja revisado mais de uma vez. Por duas vezes na história Wulfric é chamado de "conde" quando ele é o "duque". Também achei um "lago" escrito como "algo" e outras palavrinhas comidas. Os livros estão se tornando bem caros para cometer essas gafes.

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