13 de julho de 2019

SÉRIE CROSSFIRE - SOMENTE SUA - #04 - SYLVIA DAY

SOMENTE SUA - #04 - SYLVIA DAY

Gideon me chama de anjo, mas ele é o milagre em minha vida. Meu lindo, guerreiro ferido, tão determinado a matar meus demônios enquanto se recusa a enfrentar os seus próprios.

Os votos que tinhamos trocado deveriam ter nos ligado de forma mais apertada do que sangue e carne. Em vez disso,abriu velhas feridas, expondo dor e inseguranças, e isso atraiu amargos inimigos para fora das sombras. sinto ele escorregar da minha mão, meus maiores medos se tornando a minha realidade, meu amor testado de maneiras que eu não tinha certeza de que era forte o suficiente para suportar.

Em um tempo brilhante em nossas vidas, a escuridão de seu passado invadiu e ameaçou tudo o que tínhamos trabalhado tão duramente para esquecer. Nós enfrentamos uma escolha terrível: a segurança familiar das vidas que tivemos antes de termos um ao outro ou a luta por um futuro que, de repente parecia um sonho impossível e sem esperança...


NOTA SOBRE O LIVRO:

*** esta nota contém spoiller ***

Neste quarto livro temos narrativas do ponto de vista de Gideon, assim como a de Eva, intercalados entre os capítulos. Na primeira vez que li o livro (em novembro de 2014), tive a impressão de que as narrativas contadas na versão de Gideon fizessem com que ele perdesse muito daquela sua personalidade magistral. Desta segunda vez a minha interpretação vai um pouco além.

Quando conhecemos Gideon pelos olhos de Eva, enxergamos o homem enigmático, indestrutível, dominador, visionário e inabalável, mas nos esquecemos que estamos falando de uma pessoa que passou por uma violência absurda, que foi negligenciado pela mãe e que o pai se suicidou. Como ser alguém seguro e inabalável diante de tantas possibilidades negativas? Não podemos nos esquecer da "máscara" que ele usava diante de uma sociedade hipócrita e interesseira. 

Quando Gideon conheceu Eva, suas barreiras foram destruídas e ele se entregou. Para ele havia uma batalha interna se formando a cada passo, pois ele estava habituado a um outro universo. Ao mesmo tempo que precisava se mostrar forte e indestrutível, ele estava desmoronando com tudo que acontecia em volta dele. Lidar com todas as pessoas que estavam dispostas a destruí-lo através de Eva. Ela era o ponto.

As vezes a gente acha que a outra pessoa tem obrigação de entender nosso ponto, mas não somos capazes de entender o dela, então, julgamos e reagimos. Eva sempre reagiu mal às aproximações de Corine, mas precisou sentir na pele para reconhecer o efeito que a aproximação de Brett causava em Gideon também. O único ponto positivo foi ela ter a prova, diante de seus olhos, que o único homem que a amava verdadeiramente e incondicionalmente era Gideon. A mim, esse músico nunca enganou e mesmo quando ela mencionava ele como "sexy" e "atraente", eu nunca consegui enxergá-lo assim. Na minha concepção ele nunca foi bonito, talvez por ser babaca e pretensioso demais.

Ver a interação de Gideon com seu advogado me fez sentir que a autora forçou um pouco para tentar aproximá-lo mais de uma pessoa comum e eu acho que não combinou muito bem. Se essa interação tivesse acontecido com o motorista Angus eu teria levado mais a sério, mas não com um personagem que nunca tinha aparecido antes. Gideon não é um homem de riso fácil, Gideon é um homem fechado, um homem que somente Eva tem acesso e esse sempre foi o seu charme, a sua marca registrada.

Muito se falou em traições, mas não é bem por ai. Não houve traições, não entre Eva e Gideon.

Outro personagem que me irrita profundamente é Cary. Apesar dele ser amigo de Eva, não suporto a presença dele e a mania que ele tem de criticar Gideon. Um sujeito fútil, vazio, mesquinho e aproveitador. Sim, pra mim ele se aproveita da mordomia em que Eva vive, se faz ser querido pelo padrasto e pela mãe e com isso a vida que segue. Nunca o vi defendendo Gideon de nada, ao contrário, sempre apontando as perturbações do outro (como se ele fosse exemplo de sanidade). Sem contar que ele é um puta de um sacana com o Trey. Desde que ele soube que a banda a qual Eva iria ver o show era a banda "nova" de Brett, ele simplesmente despencou no conceito e entrou para a lista dos indesejados.

Então, para encerrar, gostei mais desta vez que li do que da primeira, então, o livro ganhou mais duas estrelinhas.

Boa leitura a todos!
Até a próxima...

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