26 de fevereiro de 2016

COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ - JOJO MOYES

COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ - JOJO MOYES

Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe. Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, a ex-garçonete consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.

NOTA SOBRE O LIVRO:

Este foi o melhor livro de amor incondicional que eu li. Não encontro palavras para definir a avalanche de sentimentos. Este livro faz a gente parar e refletir sobre o verdadeiro sentido da vida e é automático nos colocarmos no lugar dos dois personagens e tentar imaginar o que seríamos capazes de fazer se estivéssemos em seus respectivos lugares.

William Traynor era um homem de negócios, estava em um relacionamento recente com Lissa e possuía um espirito esportivo. Naquela manhã chovia torrencialmente e Will, responsável como era, optou por deixar sua moto e seguir de táxi para a reunião que teria. Por ironia absurda do destino Will acabou sendo atropelado justamente por uma moto em alta velocidade enquanto atravessava a rua para entrar no táxi que estava do outro lado da rua. Naquele momento tudo se tornou escuridão!

Louisa Clark era uma jovem de 26 anos que vivia em uma casa modesta com seus pais, a irmã, o sobrinho e o avô. Como toda família modesta, viviam conforme as condições financeiras do momento, inclusive, contavam com a renda de Lou, que trabalhava há seis anos no Café. O proprietário teve que fechar o estabelecimento e Lou acabou perdendo o emprego. 

É nesse momento que o destino cruza o caminho de Lou e Will.
Camila Traynor, mãe de Will coloca um anúncio para contratar uma (nova) cuidadora para seu filho Will, que ficou tetraplégico após o acidente de moto que sofreu. Uma das candidatas acaba sendo Lou, claro. O primeiro encontro não foi nada amistoso. Lou, claro, sempre tentando ser simpática e doce enquanto que Will, se demonstra extremamente grosseiro. Os dias vão passando até que em um determinado momento Lou precisa colocar Will em seu devido lugar. Era isso, Will precisava de alguém com a coragem de Lou para mostrar o quanto ele era babaca.

A relação entre eles começa a ganhar um novo clima até que Lou descobre que foi contratada por apenas seis meses porque este foi o prazo que Will deu a seus pais após a última tentativa de suicídio. Will estava decidido a ir para a Suíça e fazer o "suicídio" assistido. Chocante? Totalmente.

Lou decide investir em tudo que pode no intuito de que Will desista desse projeto absurdo, mas apesar de todos os seus esforços, Will está irredutível.

Da primeira vez que li o livro fiquei decepcionada. Da segunda vez fiquei devastada, porém, depois de assistir algumas vezes o filme, mudei realmente meu ponto de vista. Achava que Will tinha sido egoísta em não pensar no sofrimento da família e também em arrasar com o coração de Lou, que verdadeiramente havia se apaixonado por ele, mas vendo o filme e tendo aquela imagem daquele moço totalmente imóvel, me coloquei em seu lugar - embora não sei se teria tal coragem - e passei a acreditar que ele estava totalmente consciente de que a cada ano as coisas se tornariam mais difíceis para ele. A dor e a saudade para quem fica é realmente absurda, mas ele fez a escolha que ele entendeu ser melhor para seu sofrimento.

"Não quero viver assim, mãe. Não é a vida que eu quis. Não há perspectiva de recuperação, então, é bastante razoável pedir para acabar com isso da maneira como eu ache adequada."

Não há mais nada a ser dito realmente, porque simplesmente as palavras fugiram todas...


Boa leitura! 

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